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Câncer de Boca. Programa Permanente de Diagnóstico e Prevenção


Faz tempo que você não vai ao dentista? Saiba que o câncer de boca pode se desenvolver em menos de 6 meses. O câncer de boca é considerado um problema de saúde publica. Em 2016, estimativas do Instituto Nacional de Câncer (Inca), indicam que haverá 11.280 novos casos em homens e 4.010 em mulheres. Essa terrível doença atinge cada vez mais jovens adultos de até 40 anos que apresentam tumores malignos na cabeça e pescoço, principalmente os fumantes e consumidores de bebidas alcoolicas. Para o câncer de boca, a taxa de mortalidade está em torno de 50% dos casos. Considerando esse índice elevado de morte e a grande possibilidade de diminuição desses índices através da identificação precoce, existe um esforço do sistema de saúde em relação ao problema. A Den&Tal Clínica Odontológica participa desse esforço e faz um plantão permanente para o diagnóstico e prevenção do câncer de boca.

Temos boas novas nessa área:

Os pesquisadores da Unicamp encontraram na saliva dos pacientes uma forma de facilitar o diagnóstico e o tratamento do câncer de boca. A base do estudo foi pesquisar quais proteínas estavam presentes na saliva de pacientes com tumores e o quanto elas se diferenciavam das outras.

O pesquisador Márcio Lopes explica: “Nos procuram com lesões já avançadas de câncer de boca e é importante ressaltar que essas lesões começaram pequenas e por meses elas foram crescendo. O tempo médio em que o paciente tem a lesão é de 6 meses”.

Outra pesquisadora, a Dra Adriana Franco Paes Leme observa: “No grupo que não tinha mais lesões na cavidade oral ou tumor, havia muitas diferenças que eram relacionadas a resposta do sistema imunológico. Então, de alguma forma a saliva reflete o perfil desse paciente em relação ao sistema imunológico”. A pesquisa ainda está em fase inicial e pode diminuir muito o custo para um diagnóstico mais preciso e uma orientação mais correta do médico sobre as medidas a serem tomadas. A pesquisa está sendo feita em parceria com o laboratório de biociências da Faculdade de Odontologia da Unicamp e o Instituto de Câncer do Estado de São Paulo. Transcrito da rádio CBN Ribeirão Preto.



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