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A mutação de células saudáveis em malignas que se multiplicam caracteriza o diagnóstico de câncer pode ocorrer em quase todas as áreas do corpo humano e entre os mais comuns está o câncer de boca.
Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA) entre os anos de 2020 e 2022, a estimativa é que existam cerca de 15,1 mil novos casos de câncer de boca e orofaringe no Brasil. Desse total, há a prevalência em homens com 11.180 casos somados a 4.010 diagnósticos em mulheres.
O câncer de boca também chamado de câncer bucal, câncer da cavidade oral ou de lábios pode atingir diferentes partes da boca como lábios, gengivas, língua, céu da boca, amigdalas, glândulas salivares, além bochechas e assoalho da boca.
Mesmo com toda essa possibilidade de abrangência e prevalência, o câncer bucal ainda não é algo que cause motivos de alerta entre a população e, por isso o Maio Vermelho traz em evidencia a campanha de conscientização para esse problema de saúde.
Sintomas do câncer de boca
O câncer bucal, normalmente, é bem agressivo, portanto, o diagnóstico precoce é a melhor maneira de evitar as sequelas que a doença pode causar ao paciente.
Um dos agravantes mais sérios do câncer bucal é o alto índice de metástase com forte potencial a se espalhar para áreas do corpo humano bem distantes da boca. Exemplos de metástases provenientes do câncer bucal são linfonodos no pescoço, nos pulmões e, também nos ossos.
O principal sintoma do câncer bucal é o surgimento de lesões que podem ter a aparência de uma afta ou uma bolinha, mas que demoram cerca de duas semanas para cicatrizar.
Somado as lesões, existem outros sinais tais como nódulos no pescoço, sangramentos da boca, sangue na saliva com frequência, dificuldades tanto de abrir a boca como de mastigar, além de perda de dentes sem explicação e mau hábito persistente mesmo nos casos em que não haja problemas dentários.
Por conta de manifestar sintomas dentários, o diagnóstico de câncer bucal começa em uma consulta odontológica para que o profissional possa avaliar as lesões que o paciente apresenta na boca e, se julgar necessário, faça o encaminhamento para um especialista da área médica.
Geralmente, a especialidade médica indicada é o cirurgião de cabeça e pescoço que para fechar o diagnóstico terá que contar com exames complementares como a biópsia. Se for constatado o câncer, o especialista irá investigar se há presença de metástase e, depois disso vai definir qual será o melhor tratamento. Na maioria dos casos, o tumor é retirado cirurgicamente e, após o procedimento, o paciente pode ser encaminhado para sessões de quimioterapia, radioterapia e imunoterapia.
Há paciente que, a depender do tamanho e da localização do tumor bucal, pode ser submetido a reconstrução da parte afetada.
Vale ressaltar que todo tratamento é único e cada paciente é tratado, a partir da definição das necessidades e particularidades de cada caso
O que pode causar câncer bucal
Segundo especialistas, a grande maioria dos pacientes é diagnosticada após os 50 anos de idade, no entanto há o registro cada vez maior de casos entre pessoas mais jovens, na média com 30 anos.
As prováveis causas ligadas ao câncer de boca são delimitadas a partir de casos registrados e os perfis dos pacientes. Há uma relação bastante recorrente entre pacientes com a doença e o abuso no consumo de substâncias como tabaco e bebidas alcóolicas.
Além disso, a infecção por HPV (papilomavírus humano) se apresenta como um fator de risco assim como a exposição solar prolongada e a falta de higiene bucal.
Por tudo isso, é importante reforçar a agressividade do câncer bucal e os riscos que oferece ao paciente, portanto, deve ser diagnosticado o quanto antes para que seja devidamente tratado e, assim o paciente tenha alto índice de cura.
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