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Muita cera no ouvido prejudica a audição? Confira mitos e verdades sobre o assunto

Final de ano, as temperaturas aumentam e, na mesma proporção, também aumentam os casos de pacientes que recorrem aos prontos-socorros com queixa de ouvido tampado por acúmulo de cera. Na maioria das vezes, a razão se deve à tentativa de “resolver” o problema com soluções caseiras, o que acaba só piorando a situação.

Para esclarecer mitos e verdades a respeito do assunto, o Portal Gaz elencou alguns mitos e verdade sobre as principais consequências do excesso de cera nos ouvidos, assim como os tratamentos possíveis. Confira:

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  • A cera nos ouvidos só gera prejuízos – Mito
    A cera é uma substância benéfica, produzida pela pele do canal auditivo, que ajuda na proteção do ouvido e contém substâncias com propriedades antibacterianas.
  • A cera precisa ser retirada periodicamente com hastes flexíveis – Mito
    O ouvido tem mecanismos próprios que permitem a expulsão lenta e periódica do excesso de cera. O uso de hastes flexíveis e semelhantes prejudica a atuação desses mecanismos. Por isso, a remoção da cera por conta própria deve ser evitada ao máximo. Nos casos em que a cera esteja em excesso, prejudicando a audição e causando incômodo, é necessário procurar um otorrinolaringologista para que seja feita a remoção com os instrumentos e técnicas adequadas, após uma correta avaliação.
  • O acúmulo de cera gera prejuízo momentâneo à audição – Verdade
    O mais comum é o acúmulo de cera e não uma produção em excesso da substância. Nesses casos, pode ocorrer uma sensação de ouvido tampado, com consequente diminuição e abafamento da audição, que gera bastante incômodo. Alguns casos podem vir associados a coceira e dor. Em outros, podem estar associados à inflamação do canal auditivo.
  • A produção de cera depende de vários fatores – Verdade
    A produção depende de fatores como condições de pele, estado febril, irritações locais e até mesmo o estado emocional do paciente. Banhos de imersão em mar, piscinas e lagos não afetam a produção do cerume, mas podem causar sensação de ouvido tampado, o que leva a um aumento significativo da procura ao atendimento de otorrinolaringologia durante o verão.
  • A água não afeta a condição da cera nos ouvidos – Mito
    A entrada de água pode deslocar a cera já existente no canal auditivo, gerando bloqueio. Da mesma forma, a simples presença da água já pode gerar uma sensação transitória de entupimento do ouvido. Isso costuma ser breve, melhorando após a evaporação ou escorrimento natural da água. Nesses casos, o ato de virar a cabeça com a orelha afetada para baixo e puxá-la levemente para trás pode ajudar no escoamento da água. Caso a sensação de obstrução da audição permaneça mesmo após essa manobra e não melhore após algumas horas, deve-se suspeitar da presença de cera impactada e até mesmo de outras condições como inflamações do canal auditivo, se houver também dor ou coceira. Nesses casos, é necessário procurar auxílio para o devido tratamento.
  • O uso de fones interfere na situação da cera nos ouvidos – Verdade
    O uso de fones de ouvido do tipo intra-auricular, ou seja, aqueles que penetram o canal auditivo, pode ser danoso, pois eles “empurram” a cera para dentro, podendo gerar acúmulo da substância. Os principais cuidados em relação aos fones de ouvidos devem ser:
    • Dar preferência aos fones que não penetram o canal auditivo, como os que se encaixam na cartilagem da concha, os que se apoiam atrás da orelha e os que cobrem a orelha;
    • Fazer a higienização periódica dos fones auditivos com álcool após o uso, para evitar infecções;
    • Escolher o modelo de fone de ouvido mais confortável. Caso algum determinado modelo cause dor persistente, evitar o uso e procurar auxílio com o otorrinolaringologista;
  • Na maioria das vezes, o tratamento para o excesso de cera é indolor – Verdade
    A remoção da cera de ouvido é um procedimento rápido, na maioria das vezes indolor, e gera alívio imediato dos sintomas. O médico irá detectar a causa das sensações relatadas pelo paciente e proceder à remoção, caso haja excesso. Nesse caso, o médico pode empregar as seguintes técnicas e instrumentos, dependendo de cada paciente:
    • Irrigação (lavagem) com água limpa na temperatura corporal (através do auxílio de seringas ou duchas automáticas);
    • Sucção da cera com uma sonda de aspiração fina;
    • Remoção mecânica da cera com uma cureta delicada.
      Em alguns casos, quando a cera está muito petrificada ou impactada, pode ser necessária a prescrição de gotas otológicas para “amolecimento” do resíduo, alguns dias antes do procedimento, a fim de facilitar a remoção.

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